Os rootkits são um tipo de específico de malware que funciona interceptando ações do próprio sistema operacional e alterando seus resultados. Dessa forma, se o sistema solicita a leitura de um arquivo malicioso com um antivírus, por exemplo, o rootkit filtra a informação via API e bloqueia a ação da ferramenta.
Com uma grande capacidade de camuflagem, os rootkits também são chamados de camaleões de arquivos, pois se escondem de softwares de segurança e ocultam suas chaves de registro. Dessa forma, os processos ficam "escondidos" no Gerenciador de Tarefas.
A praga ataca tanto Linux quanto o Windows. No primeiro, o rootkit geralmente substitui programas que aparecem em listagens de arquivos. Assim, sua presença passa batida caso o usuário consulte uma lista do tipo. Já no Windows, ele afeta processos na memória e “engana” o programa que está infectado, fazendo-o acreditar que o arquivo malicioso não existe e provocando mensagens de erro.
Como evitar ou eliminar rootkits?
Como a maioria dos vírus, trojans e outras pragas digitais, os rootkits se “reproduzem” por meio de e-mails e sites maliciosos. Ao clicar em um deles, você pode abrir caminho para invasores e ter suas informações pessoais roubadas. Isso inclui senhas, nomes de usuário e outras coisas digitadas no computador.
A recomendação é simples: conte sempre com um bom antivírus e um firewall atualizados. Para proteção extra, use e abuse de antispams. Eles filtram sua caixa de entrada para evitar e-mails suspeitos. Mesmo protegido, procure não abrir mensagens de remetentes desconhecidos, assim você evita não só os rootkits, mas muitas outras pragas virtuais.
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