Tanto quanto o MySpace, o Napster tem tentado vez ou outra voltar a fazer sucesso com algumas mudanças, mas até hoje o site não conseguiu resultados tão expressivos. Ainda assim, o serviço de compartilhamento de músicas continua tentando. Tanto que a Rhapsody, outro serviço musical, comprou o braço britânico e alemão da empresa e agora pretende relançar a ferramenta na Europa nesta semana.
Ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, onde o serviço mudou de nome e foi incorporado, a ação na Alemanha e na Inglaterra deverá manter o nome Napster, embora completamente reformulado. “Pelo benefício da escala, a força de nossa programação editorial e parcerias estratégicas, podemos agora trazer o serviço para ainda mais consumidores em uma variedade de plataformas”, afirmou Jon Irwin, presidente do Rhapsody.
No Reino Unido o Napster está sendo oferecido como um serviço pago, com um tempo de testes gratuito em esquema semelhante ao do Netflix no Brasil. As plataformas oferecidas são gadgets com acesso à internet, iPhones e Androids, e, claro, computadores. O serviço é bem parecido com o site sueco Spotify, criado em 2006 e com alcance na Europa e nos Estados Unidos.
Graças ao Napster, toda a indústria fonográfica sofreu um duro golpe. Criado ainda antes da virada do milênio, em 1999 ele popularizou o formato MP3 para arquivos de áudio e, consequentemente, a pirataria na web. A empresa foi criada pelo norte-americano Shawn Fanning com o parceiro Sean Parker, que pediram falência em 2001 por inúmeros processos de direitos autorais. Parker então acabou virando o primeiro presidente e acionista majoritário do Facebook.
0 comentários:
Postar um comentário